OSTEOPATIA NO ALÍVIO DA TPM

Embora a TPM atinja um grande número de mulheres, não é normal sentir dores e desconfortos no período pré-menstrual.

Durante esse período, há uma tendência de as mulheres apresentarem retenção de líquido, dor lombar, insônia, depressão, dor de cabeça, irritabilidade, inchaço nas mamas, alterações da libido, do humor e dos hábitos alimentares, entre outros.

Geralmente, esses sintomas estão relacionados às desordens localizadas por todo o corpo as quais acometem o funcionamento adequado do sistema simpático, parassimpático, hormonal, ou mesmo, a mecânica natural dos ovários e do útero. No nosso corpo, tudo ocorre de forma simultânea e autorreguladora, portanto, todas essas desordens são bem mais complexas do que se imagina.

O Sistema Simpático origina-se na coluna vertebral. Sua função é deixar o corpo preparado para a ação e, assim, para os gastos energéticos. Ativado, ele reduz a atividade e a sustentação sanguínea para os ovários e útero. Os distúrbios vertebrais podem alterar o seu bom funcionamento e, como consequência, o útero e os ovários irão produzir sintomas pré-menstruais.

Por outro lado, o Sistema Parassimpático possui uma importante função reguladora dessas estruturas, auxiliando na “reposição” das energias gastas, assim como equilibrando o metabolismo corporal. Como o Sistema Parassimpático está mais associado ao crânio e ao sacro, as desordens dessas estruturas podem prejudicar a atividade referente a elas. Como consequência, haverá alteração na fisiologia dos ovários e do útero.

Já com os hormônios, ocorre algo muito semelhante. Havendo uma disfunção adjacente à glândula hormonal, haverá também uma redução do fluxo sanguíneo e, consequentemente, uma diminuição das respostas hormonais.
Até mesmo as alterações da pelve e das vísceras podem influir nessas estruturas por tensão de ligamentos e fáscias, as quais apoiam o útero e os ovários.

Portanto, as desordens da coluna, do crânio e da pelve podem provocar sintomas pré-menstruais, as quais, quando compensadas, produzem um estado de equilíbrio e harmonia desses sistemas, tornando possível a eliminação desses sintomas.

A OSTEOPATIA, com suas técnicas manuais suaves e precisas, oferece um tratamento bastante eficiente no que diz respeito aos desequilíbrios e distúrbios da saúde feminina. Tratando o corpo de forma integral, a abordagem osteopática trata os desconfortos do período pré-menstrual, e, dessa forma, possibilita a melhoria na qualidade de vida das mulheres.

OSTEOPATIA NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA

Fibromialgia é uma doença reumatológica crônica, complexa e que apresenta quadro de dor generalizado, não havendo um exame específico para constatá-la.
SINTOMAS:

  • DOR POR TODO O CORPO (mais evidente nos músculos, tendões e ligamentos). Muitas vezes, é confundida com artrite rematoide, pois o paciente relata rigidez ao acordar ou quando se mantém na mesma posição por tempo prolongado. Existem 18 pontos dolorosos sensíveis ao toque e à pressão, denominados pontos-gatilho.
  • CANSAÇO CONSTANTE, com maior intensidade ao acordar, dificultando os afazeres mais simples do cotidiano do paciente.
    TRANSTORNOS NO SONO. O paciente queixa-se de acordar muitas vezes durante a noite ou dificuldade para conseguir dormir e, mesmo dormindo 8h ou mais horas, o sono não é reparador.
  • RIGIDEZ MUSCULAR
  • DISTÚRBIOS EMOCIONAIS, como ansiedade, estado depressivo, irritabilidade.
  • ALTERAÇÕES COGNITIVAS: dificuldade de concentração, perda de memória, confusão mental.

O paciente com fibromialgia pode apresentar também enxaquecas, tonturas, distúrbios gastrointestinais, assim como, intolerância a odores, sons e luzes intensas.

A CAUSA da fibromialgia é ainda desconhecida, contudo constatou-se que o cérebro dos pacientes compreende a dor de modo mais acentuado. Geralmente, a doença manifesta-se logo após o paciente se expor a infecções graves causadas por vírus, doenças autoimunes e traumas físicos ou emocionais.

  • Estudos relatam que mulheres com mais de 40 anos e que já vivenciaram algum conflito psicológico são mais suscetíveis à doença.
    O DIAGNÓSTICO é dificultado pela carência de exames que comprovem ou excluam a doença. Dessa forma, ele é fundamentado nas queixas, no histórico clínico e nos exames físicos, levando-se em consideração os seguintes critérios:Dor persistente por mais de 3 meses.
  • Dor generalizada (afeta o lado esquerdo e o direito do corpo, acima e abaixo da cintura).
  • Dor ao toque entre 9 e 11 dos 18 pontos-gatilho.

Apresentar, pelo menos, dois dos quatro sintomas: cansaço, distúrbio emocional, transtorno no sono e dores de cabeça.

Embora não haja cura para a fibromialgia, o TRATAMENTO OSTEOPÁTICO possibilita a diminuição dos sintomas pertinentes à doença, melhorando, assim, a qualidade de vida do paciente.O objetivo da abordagem osteopática é melhorar a mobilidade e a congruência articular, como também, restabelecer a funcionalidade do corpo como um todo. Para isso, são utilizadas técnicas manuais suaves e precisas.

Quando associado à prática de atividade física, alimentação adequada e diminuição do estresse, o tratamento osteopático dará ao paciente uma resposta mais rápida, efetiva e duradoura. Para isso, é sempre aconselhável o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar.

OSTEOPATIA NO TRATAMENTO DO AVC

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) pode ser definido como uma obstrução ou um rompimento dos vasos que conduzem sangue ao cérebro, ocasionando imobilidade da região cerebral afetada pela falta de circulação sanguínea adequada.

O AVC pode ser ISQUÊMICO, quando um coágulo obstrui o fluxo sanguíneo para uma determinada área cerebral, impedindo, assim, sua oxigenação. Esse tipo de AVC corresponde a 80% de todos os casos.
E quando uma artéria cerebral se rompe e o sangue se espalha na região, provocando hematoma ou coágulo, o AVC é chamado de HEMORRÁGICO.

Em alguns casos, os AVCs são precedidos por um ou mais acidentes isquêmicos transitórios.

A pessoa, vítima de AVC, pode sentir um ou mais SINTOMAS, normalmente de instalação súbita:

  • Dor de cabeça
  • Fraqueza ou paralisia de um dos lados do corpo
  • Falta de coordenação nos braços e mãos
  • Perturbação visual
  • Perda de equilíbrio
  • Vômitos e tonturas
  • Assimetria facial
  • Respiração irregular
  • Dificuldade para falar

As principais CAUSAS do ACV são:

  • Uso excessivo de álcool ou drogas ilícitas
  • Colesterol elevado, diabetes e pressão alta
  • Sedentarismo
  • Patologia cardíaca
  • Tabagismo
  • Má alimentação (rica em gorduras, frituras, sal, carboidratos e açúcar)

 

Diante de suspeita de AVC, é importante conduzir o paciente o mais rapidamente possível ao atendimento hospitalar e evitar a medicação sem orientação médica. Quanto mais precoce for o atendimento, melhores serão os resultados.

Em paralelo ao tratamento prescrito pelo médico, é necessário também o acompanhamento de um fisioterapeuta, que estimulará o potencial do próprio paciente para a sua reabilitação.

A FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA e a OSTEOPATIA CRANIANA avaliarão as deficiências funcionais provocadas pelo AVC e, por meio de abordagens específicas, propiciarão estimulações neurológicas e motoras adequadas, objetivando a recuperação da força, da coordenação motora e do equilíbrio.

Além disso, a reabilitação irá proporcionar bem-estar físico e emocional ao paciente. A motivação e o apoio dos familiares e amigos também auxiliarão no processo de recuperação.

Para que o resultado seja proveitoso, o tratamento deve ser precoce, intensivo, global e individualizado, atendendo, assim, às necessidades do paciente.

 

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OSTEOPATIA E COLUNA VERTEBRAL

OSTEOPATIA NAS DISFUNÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL
A lombalgia, mais conhecida como dor nas costas ou dor na coluna, é uma disfunção que afeta pessoas de idades variadas. De acordo com a OMS, 80% da população mundial pode apresentar sintomas de lombalgia no decorrer de sua vida.

A coluna lombar é formada por cinco vértebras (L1 a L5) que apresentam semelhanças. As vértebras unem-se entre si por um conjunto de ligamentos e músculos que possibilitam a mobilidade e a flexibilidade dos movimentos. Na coluna lombar, os discos intervertebrais amortecem o impacto durante o período que nos mantemos em pé.
Principais sintomas de Lombalgia:

*Quadro de dor que irradia para as pernas/ parte anterior e posterior das coxas.
*Dificuldade para manter-se por muito tempo sentado ou em pé.
*Quadro de dor com sensação de queimação, pontadas ou agulhadas na coluna.

Causas:

*Obesidade.
*Sedentarismo.
*Tabagismo, pois fumantes apresentam a circulação sanguínea na coluna reduzida em até 40% em decorrência do excesso de nicotina no sangue.
*Posturas inadequadas. Ao ficarmos muito tempo na mesma posição, os tecidos ao redor da coluna sofrem pressão, ocasionando quadro de dor.
*Fatores ambientais, nutricionais e emocionais.
*Disfunções viscerais (intestino preso, estômago, fígado, alterações do ciclo menstrual, entre outros).

Diagnóstico e tratamento:
O profissional de Osteopatia fará um diagnóstico claro e pontual das disfunções da coluna lombar, tratando a causa primária da dor, e não somente os sintomas.

A terapia osteopática utiliza a própria força muscular do paciente para auxiliar no alinhamento, equilíbrio e fortalecimento dos músculos e ligamentos que sustentam a coluna vertebral. Enquanto os tratamentos convencionais convergem para a coluna vertebral e nervos de modo isolado, a Osteopatia utiliza técnicas integrativas, seguras, eficazes e não-invasivas as quais possibilitam que a coluna vertebral se reposicione, propiciando um suporte maior para a região lombar. As técnicas osteopáticas não atuam apenas na coluna, mas, sim, no corpo como um todo, buscando recuperar o equilíbrio da mecânica humana.

Para isso, o profissional de osteopatia utilizará:
*Descompressão dos discos invertebrais
*Manipulação das articulações e vértebras
*Manipulação visceral
*Técnicas específicas para músculos, ligamentos, fáscias e artérias
*Manipulação craniana.

Normalmente, em poucas sessões consegue-se o alívio ou a solução para as disfunções na coluna lombar, levando-se em conta o histórico de cada paciente, assim como o tempo de instalação do problema.