DOENÇA DE PARKINSON: BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA

A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa, de caráter
progressivo que acomete o Sistema Nervoso Central (substância negra),
destruindo suas células. As células atingidas são, especificamente, as que
formam o sistema que propaga os sinais responsáveis pelos movimentos
do corpo.

Sendo uma doença progressiva e com muitos sintomas, necessita de um
tratamento que possibilite ao paciente a melhora no seu estado físico
geral para que ele possa realizar suas atividades rotineiras com mais
independência.

Os pacientes portadores dessa patologia podem apresentar alguns desses
sintomas: tremor ao repouso, rigidez, postura alterada, déficit de
equilíbrio e coordenação, alteração na marcha, bradicinesia (lentidão de
movimentos), tendência a depressão, déficit de atenção, constipação
intestinal, entre outros.

De que forma a Fisioterapia auxilia o portador de DP?

  • Retarda a progressão da doença.
  •  Aumenta a capacidade de marcha, equilíbrio e coordenação,
    auxiliando na prevenção de quedas.
  • Diminui as restrições funcionais oriundas da rigidez articular, da
    lentidão dos movimentos e deformações de postura.
  • Preserva ou amplia os movimentos, evitando, assim, retrações e
    deformidades.
  • Expande o funcionamento pulmonar, assim como a sua força física
    geral.
  • Fortalece a musculatura para a preservação da mobilidade.

Estimula o cognitivo.

A fisioterapia é um tratamento complementar que atua junto à equipe de
saúde, não descartando, portanto, o uso de medicamento indicado pelo
médico.

É importante o envolvimento de toda a família no tratamento do paciente
com DP, motivando-o a realizar as atividades em casa, já que intervalos
longos prejudicam o resultado do tratamento.

A relação cérebro-intestinal e a Osteopatia

Conservar nutrientes e agir no sistema imunológico são aspectos que fazem do
intestino um órgão considerável para o corpo humano.

Além disso, pesquisas comprovam que as emoções estão relacionadas ao bom
funcionamento do intestino, sendo, por esse motivo, chamado de “segundo cérebro”.

Portanto, se o seu intestino não funciona bem, você não está bem, pois a saúde desse
órgão define o bem-estar do cérebro.

Nosso intestino guarda, aproximadamente, 100 milhões de neurônios, produz e
armazena cerca de 95% de serotonina e fabrica mais de 30 neurotransmissores. A
serotonina é o hormônio do prazer que age diretamente no cérebro, transmitindo
informações e estímulos sensoriais por intermédio dos neurônios. Quando há pouca
produção de neurotransmissores, a saúde física, mental e emocional fica prejudicada.

O frio na barriga diante de uma situação de estresse, por exemplo, é um sintoma
gerado pela conexão entre os transmissores do cérebro e do intestino.
Intestino saudável influencia na saúde do seu cérebro. Algumas doenças, como
depressão, ansiedade, síndrome do pânico, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC),
doença de Parkinson, Alzheimer, entre outras, podem estar diretamente associadas
com as doenças intestinais (prisão de ventre , diverticulite colite ulcerativa, doença de
Crohn, doença do intestino irritável e outras), lembrando sempre que nenhum
processo patológico é unifatorial.

Para manter seu sistema digestório funcionando bem é importante realizar check up
regularmente, manter um acompanhamento nutricional, evitar bebida alcoólica e
fumo e praticar atividade física com frequência.

O TRATAMENTO OSTEOPÁTICO VISCERAL visa restituir as vias de conexão, a
motilidade, a mobilidade e a funcionalidade do intestino, intervindo com técnicas
manuais específicas e direcionadas, apresentando benefícios já na primeira sessão.

É bom lembrar que a OSTEOPATIA gera transformação, e essa transformação não
depende somente do profissional, mas também do paciente e do meio em que vive e
de seus hábitos.

HÉRNIA DE HIATO E O TRATAMENTO OSTEOPÁTICO

A HÉRNIA DE HIATO é o deslizamento da parte superior do estômago para o tórax através do orifício do diafragma, chamado de hiato esofágico.

Quando a musculatura diafragmática se torna fraca e combina-se a outros fatores, pode gerar uma mudança no posicionamento do estômago, originando a Hérnia de Hiato.

Os sintomas surgem quando o ácido produzido no estômago atinge a mucosa do esôfago. Isso ocorre em decorrência de uma falha no mecanismo que controla a válvula antirrefluxo e o conteúdo do estômago, denominando-se Refluxo Gastroesofágico (RGE).

Os principais sintomas são:

  • Azia (pirose)
  • Eructações frequentes (arrotos)
  • Regurgitação
  • Dor no peito e no tubo digestivo
  • Tosse e rouquidão
  • Dor de garganta sem causa aparente
  • Salivação excessiva
  • Sangramento do estômago

As causas são variadas, podendo ser oriundas de defeitos congênitos, como também esforço físico exagerado, alteração do PH estomacal ou, até mesmo, fatores emocionais.

O diagnóstico é realizado através de anamnese e exames clínicos e complementares, como, por exemplo, endoscopia e radiografia com contraste.

A OSTEOPATIA VISCERAL trata a Hérnia de Hiato com muita eficácia através de técnicas manuais, cujos objetivos são:

  • regularizar o tônus diafragmático;
  • dar estímulo ao sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático;
  • normalizar a posição do estômago na cavidade abdominal.

 

Como a OSTEOPATIA considera todos os fatores biomecânicos, tratará a causa primária dos sintomas, equilibrando o corpo. Comumente, são necessárias 4 sessões, podendo variar conforme o tempo de instalação do quadro e os hábitos de vida do paciente.

Você sabia que:

  • Pessoas obesas e mulheres com mais de 50 anos são mais propensos a desenvolver Hérnia de Hiato?

A cirurgia é indicada somente como último recurso em caso de Hérnia de Hiato muito volumosa?