SÍNDROME MACHADO-JOSEPH

A Síndrome Machado-Joseph é denominada como “ataxia espinocerebelar do tipo 3”,
levando o paciente a uma séria incapacidade motora. É de caráter crônico e
hereditário, podendo acometer até a 3ª geração. Normalmente, se manifesta já na
idade adulta (entre 35 e 50 anos), atingindo, principalmente, homens.

A dificuldade em coordenar os movimentos do corpo se dá em decorrência do
aumento do trionucleotídeo CAG existente no cérebro. A expansão dessa substância
afeta a produção da proteína “ataxina 3”, causando um processo degenerativo
progressivo no sistema nervoso e, como consequência, o atrofiamento do cerebelo,
tronco cerebral, nervos periféricos, medula e núcleo da base cerebral.
O principal sintoma é a alteração da coordenação motora e do equilíbrio,
manifestando o paciente muita dificuldade para caminhar ou, até mesmo, segurar
objetos.

Sendo a síndrome de caráter degenerativo progressivo, o quadro agrava-se com o
passar do tempo, podendo ser observados outros sintomas, como:

  • Problema de deglutição
  •  Alteração na fala
  •  Visão dupla

Parkinsonismo (sintomas semelhantes aos da Doença de Parkinson)
Pessoas acometidas da Doença Machado-Joseph são propensas às infecções,
apresentam transtorno do sono, síndrome das pernas inquietas, como também
dificuldade para se sentar.

O diagóstico é feito por meio de exame de sangue (identifica o aumento anormal do
nucleotídeo) e de ressonância (comprova a atrofia do cérebro).
Não há cura para a doença, porém os sintomas podem ser amenizados com apoio de
fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicólogo, neurologista e outros profissionais.

O acompanhamento com fisioterapeuta auxilia no alívio dos sintomas, propiciando
autonomia para que o paciente possa realizar suas atividades diárias.

O objetivo do tratamento fisioterapêutico é auxiliar o paciente a superar as limitações
causadas pela doença, por meio de exercícios para preservar a amplitude articular,
orientar a utilização de muletas ou cadeira de rodas e promover a reabilitação da
deglutição.
As terapias ajudam a controlar a progressão da doença, oferecendo ao paciente mais
qualidade de vida.

Dor nos joelhos… a Osteopatia pode ajudar

Mesmo sendo indispensáveis para nossa locomoção, poucas pessoas dispensam cuidados especiais com os joelhos, levando muitas vezes a lesões desnecessárias. Sobrecarregar os joelhos, movimentos repetitivos ou traumas articulares são as principais causas de lesões nessa região.

Cuidados para prevenir lesões não devem ficar restritos apenas aos joelhos, mas, sim, a todo o aparelho locomotor. Muitas disfunções nos joelhos decorrem de alterações nos quadris ou nos pés, ocasionando, muitas vezes, rompimento nos ligamentos ou, até mesmo, nos meniscos.

  • A maior incidência de quadro de dor nos joelhos ocorre em virtude de:
  • Doenças, como por exemplo, artrite e artrose (normalmente, afetam pessoas com mais de 60 anos)
  • Obesidade (o sobrepeso sobrecarrega toda a estrutura óssea, articular, ligamentar e muscular do aparelho locomotor)
  • Acidentes e fatores externos (quedas, lesões durante a prática esportiva, casos de luxação, entorse)
  • Problemas nos meniscos e discos articulares (o enfraquecimento dessas áreas prejudica o processo de acúmulo ou eliminação de líquido, ocasionando dor, inchaço e inflamação)

A Osteopatia, sendo um conjunto de técnicas manuais, irá identificar as causas, analisar detalhadamente o grau e a intensidade da dor e tratar o problema com um protocolo terapêutico adaptado a cada caso de forma particular. Dessa forma, obtém-se o alívio da dor, restaura-se a função articular e previne-se a progressão da doença, proporcionando ao paciente melhor qualidade de vida.

PARALISIA FACIAL DE BELL PODE SER TRATADA COM OSTEOPATIA

A PARALISIA FACIAL DE BELL ou PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA impossibilita a pessoa de movimentar uma hemiface (metade da face) e é causada por uma inflamação do nervo facial provocada, normalmente, por uma infecção viral. O vírus ataca o nervo da face, deixando-o inflamado e inchado, o que resulta na sua compressão dentro dos ossos do crânio.Dessa forma, há uma diminuição na sua capacidade de transmitir impulsos nervosos.

Comumente, a doença afeta pessoas com a imunidade baixa por estarem se recuperando de infecções virais ou pacientes diabéticos.

Sendo o nervo acometido responsável pelos movimentos de expressão da face, os sintomas mais comuns são:

  • Rosto inclinado para um lado, o que resulta na dificuldade para sorrir.
  • Dificuldade para mastigar alimentos.
  • Dificuldade para fechar o olho do lado afetado.
  • Dificuldade para enrugar a testa, assobiar ou assoprar.
  • Dificuldade para falar.
  • Perda do paladar na parte anterior da língua.
  • Dor na orelha (ou atrás dela) do lado afetado.
  • Dormência no lado afetado.
  • Aumento da sensibilidade ao som de um dos ouvidos.
  • Dor de cabeça.

Assim que for confirmada pelo médico, o paciente deve iniciar um tratamento fisioterapêutico o mais precocemente possível. Como os músculos paralisados podem encolher ou diminuir, a OSTEOPATIA FACIAL fará uso de técnicas específicas para os músculos faciais se recuperarem rapidamente, em dias ou semanas, dependendo do caso. O tratamento é adaptado e personalizado às necessidades de cada paciente.

Se você foi acometido pela Paralisia de Bell, não perca tempo. Entre em contato conosco pelo telefone (48) 99999 2657 ou mande-nos uma mensagem.