TRATAMENTO OSTEOPÁTICO PARA DORES NA COLUNA VERTEBRAL

A Coluna Vertebral é formada por vértebras classificadas em cervical (C1, C2, C3, C4, C5, C6,
C7), torácica (T1, T2, T3, T4, T5, T6, T7, T8, T9, T10, T11, T12), lombar (L1, L2, L3, L4, L5), sacro
e cóccix.

É grande o número de pessoas que se queixam de dores nas costas, assim como é grande a
variedade de distúrbios e desconfortos associados à Coluna Vertebral. O desalinhamento das
vértebras e compressão dos discos vertebrais é capaz de provocar irritação em alguns nervos,
afetando, dessa forma, órgãos, estruturas e funções.

A Osteopatia se apresenta como auxílio terapêutico manual com o objetivo de avaliar e tratar
esses distúrbios, considerando o funcionamento do corpo de forma integral.

A intervenção do profissional de osteopatia irá reabilitar as funções, permitindo que o corpo
do paciente se recupere e se harmonize. Este é o princípio de autocura da Osteopatia.

A Osteopatia é recomendada para problemas da Coluna Vertebral, como: protusões, hérnia de
disco, ciatalgia, dorsalgia, lombalgia, torcicolo, escoliose, lordose, cifose, espondilolistese,
estenose do canal vertebral entre outras disfunções.

Você sabia que 80% dos casos de hérnias discais curam sem intervenção cirúrgica, mediante
um tratamento adequado?

NEUROMA DE MORTON

Neuroma de Morton é uma neuropatia periférica e qualifica-se por uma degeneração das fibras nervosas do pé, mais frequentemente entre o 3º e o 4º dedo, causando dor e desconforto.

As causas são desconhecidas, porém o distúrbio pode estar associado a uma resposta do nervo do pé a alguma irritação, inflamação, tensão, lesão, traumatismo, bursites ou cistos.

Comumente, os motivos que levam uma pessoa a desenvolver Neuroma de Morton estão ligados a algum fator de risco:

  • Uso prolongado de sapatos com salto alto e/ou bico fino, sapatos apertados ou mal adaptados, pois exercem pressão sobre os dedos dos pés.
  • Atividades esportivas de alto impacto, como por exemplo, corrida, assim como esportes que exigem uso de sapatos apertados, como o esqui e a escalada.
  • Pessoas que apresentam joanetes, pé chato, arcos do pé altos entre outras alterações.
  • Sobrepeso aumenta as chances de compressão do nervo próximo aos dedos, pois o pé fica sobrecarregado.
    Mulheres em pós-menopausa em decorrência das alterações hormonais.

Os principais sintomas apresentados por quem sofre com Neuroma de Morton são:

  • Queimação, formigamento e dormência na região afetada pela lesão.
    Sensação de choque nos dedos dos pés.
  • Dor intensa e constante na parte inferior do pé. Normalmente, a dor começa na parte anterior do pé e reflete na parte posterior.
  • Incômodo ao pressionar o pedal ao dirigir ou andar de bicicleta.

O tratamento osteopático irá ajudar através de alongamento da fáscia plantar e flexores dos dedos, assim como ampliará a flexibilidade da área afetada, liberando os tendões e ligamentos, pois atuará diretamente sobre o nervo acometido.

A substituição de calçados por modelos mais confortáveis, sem saltos e bicos finos, e o uso de palmilhas também contribuem para minimizar os sintomas.

MULHERES NO PÓS-PARTO: COMO A OSTEOPATIA PODE AJUDAR

Após o parto, a prioridade da mulher é dedicar toda a atenção ao recém-nascido, esquecendo-se, na maioria das vezes, de atentar para a sua recuperação, principalmente os sintomas apresentados no período inicial de 40 dias.

Como o corpo das mamães passa por grandes doses de estresse, tanto físico quanto mental, é comum nesse período, as mulheres queixarem-se de dores na região lombar, cervical ou torácica, assim como dores nas pernas, nos joelhos, dores de cabeça, entre outras queixas. A OSTEOPATIA faz uso de diversas técnicas de prevenção e tratamento para que as novas mamães passem por esse momento tão especial da melhor forma possível.

O profissional de Osteopatia fará uso de técnicas específicas para facilitar nos seguintes processos:

  • Atuar nas disfunções do sistema musculoesquelético.
  • Reabilitar desalinhamentos e restrições articulares.
  • Regularizar os músculos e equilibrar os tecidos.
  • Possibilitar o fluxo sanguíneo e neural para todo o corpo.

O tratamento osteopático visa propiciar às mamães uma melhor qualidade de vida, promovendo, assim, uma boa interação com o seu bebê.

MANIPULAÇÃO NEURAL

Desenvolvidas pelos osteopatas franceses, Jean-Pierre Barral e Alain Crobier, as técnicas avançadas de MANIPULAÇÃO NEURAL têm como objetivo ajustar a pressão intraneural, promovendo a harmonização de toda a extensão do nervo.

As técnicas são focadas em liberar o espaço ao redor das estruturas neurais e vasculares, permitindo o fluxo sanguíneo normal para os tecidos. É esse fluxo sanguíneo que faz com que os nutrientes e oxigênio alcancem as células e os resíduos sejam removidos, facilitando, dessa forma, a capacidade de o corpo se autocorrigir.

Manipulação neural é indicada para vários distúrbios que atingem diversos sistemas do corpo. Entre elas estão: nevralgia, neurite, paralisia e neuropatia causada mecanicamente, síndrome de tunelamento ou gargalo (por exemplo, síndrome do túnel do carpo), síndrome de Morton, dor pós-zóster, condições do sistema nervoso central e sensorial (Doença de Parkinson, Mal de Alzheimer, AVC), tensão da dura-máter, fixações diuréticas e suturais , otite, paralisia facial e hemiplegia. É também recomendada para disfunções do sistema osteoarticular, como mobilidade limitada, inflamação de cápsulas (sinovite e capsulite), tendinite, dor reumática, entorses e lesões traumáticas, facetas articulares, encurtamento muscular, lesão por chicote, enxaqueca, vertigem, sinusite, lesões ao nascimento, próteses dentárias e ortodontia.

NEUROPATIA DIABÉTICA

A NEUROPATIA DIABÉTICA é uma alteração nervosa provocada pelo diabetes. Com o passar do tempo, portadores da doença podem sofrer com lesões nos nervos e impulsos nervosos, assim como na área enervada.

Nem todas as pessoas que sofrem com Neuropatia Diabética apresentam sintomas, porém é comum manifestar quadro de dor, formigamento ou diminuição da sensibilidade nos membros superiores e inferiores. Além desses, outros órgãos podem ser atingidos, como o sistema digestório, coração e órgãos reprodutores.

São conhecidos 4 tipos de Neuropatia Diabética. Algumas pessoas apresentam sintomas de apenas um tipo, mas há casos de pacientes que manifestam sintomas de vários tipos simultaneamente.

  • NEUROPATIA PERIFÉRICA: entre os tipos de Neuropatia Diabética, é a mais comum. Acomete as extremidades do corpo (pés, pernas, mãos e braços).
  • NEUROPATIA AUTONÔMICA: atinge o Sistema Nervoso Autônomo, que coordena o coração, bexiga, pulmões, estômago, intestinos, órgãos sexuais e olhos. Nesse caso, o nervo de qualquer uma dessas áreas pode ser afetado pelo diabetes.
  • AMIOTROFIA DIABÉTICA: acomete os nervos das coxas, quadris e nádegas. É conhecida também como
  • NEUROPATIA FEMORAL ou NEUROPATIA PROXIMAL. Normalmente, acomete pacientes adultos mais velhos que apresentam diabetes tipo 2.
  • MONONEUROPATIA: acomete um nervo específico, podendo ser na face, tronco ou perna. Conhecida também como NEUROPATIA FOCAL, na maioria das vezes acontece repentinamente, sendo mais comum em adultos mais velhos. Pode acarretar quadro de dor intensa, porém, normalmente, não apresenta maiores problemas a longo prazo. Ocasionalmente, a Mononeuropatia é causada pela compressão do nervo, sendo a Síndrome do Túnel do Carpo um tipo comum de compressão de neuropatia em portadores de diabetes.

 

Dependendo do tipo de Neuropatia Diabética, as CAUSAS serão diferentes. Contudo, é uma combinação de fatores que provocará o prejuízo aos nervos, como por exemplo:

  • Aspectos neurovasculares (danificam os vasos sanguíneos, os quais são responsáveis pela oxigenação e nutrição dos nervos);
  • Aspectos metabólicos (glicemia elevada, diabetes de longo tempo, taxas de gordura no sangue acima do normal, taxa de insulina baixa);
  • Aspectos autoimunes causadores de inflamação dos nervos;
  • Prejuízos mecânicos aos nervos, como por exemplo a Síndrome do Túnel do Carpo;
  • Fatores hereditários;
  • Uso de álcool e tabagismo.

Como a Osteopatia pode ajudar o paciente com Neuropatia Diabética?

O osteopata, através de técnicas avançadas de Osteopatia, manipulará o nervo afetado, liberando o músculo e as fáscias por onde esse nervo passa. Dessa forma, haverá redução dos sintomas apresentados.
É conveniente que o paciente seja sempre assistido por uma equipe multidisciplinar (Fisioterapeuta, nutricionista, médico).

SÍNDROME DE ARNOLD-CHIARI TIPO 1: VOCÊ CONHECE?

 

A Síndrome de Arnold-Chiari Tipo 1 é uma má formação do crânio de origem congênita. Ocorre no local de junção do pescoço e cabeça quando o cerebelo penetra no canal cervical. Esta síndrome está diretamente ligada à dificuldade de circulação do líquido encefalorraquidiano, o líquor, que encobre todo o Sistema Nervoso Central (crânio e canal cervical). O mau funcionamento da sua circulação provocará uma série de sinais e sintomas.

A síndrome se manifesta também em pessoas sem qualquer deformidade, sendo resultado de outras patologias. No entanto, a forma mais comum é a congênita, afetando, sobretudo, as mulheres.
Os sintomas normalmente manifestam-se na idade adulta, entre 30 e 40 anos, sendo que os mais frequentes são: quadro de dor na região cervical, dor de cabeça forte, enfraquecimento muscular, variação da sensibilidade dos membros (dormência) e falta de equilíbrio.

Além desses sintomas, pode surgir também: transtorno na visão, tontura, zumbido, problema de deglutição, palpitação, apneia do sono, redução das funções motoras e cansaço intenso.

A confirmação se dá por meio de uma Ressonância Magnética a qual apontará a má formação na ligação entre o crânio e a área cervical.

Caso surjam sintomas que evidenciam a degeneração neurológica ou a progressão da doença, é recomendada a cirurgia.

A FISIOTERAPIA tem um papel importante, intervindo na diminuição do quadro de dor, atuando na redução e prevenção da incapacidade motora, como também melhorando a capacidade respiratória.

Além da má formação de Arnold-Chiari tipo 1, há também mais 4 tipos: 0, II,III e IV.

SÍNDROME MACHADO-JOSEPH

A Síndrome Machado-Joseph é denominada como “ataxia espinocerebelar do tipo 3”,
levando o paciente a uma séria incapacidade motora. É de caráter crônico e
hereditário, podendo acometer até a 3ª geração. Normalmente, se manifesta já na
idade adulta (entre 35 e 50 anos), atingindo, principalmente, homens.

A dificuldade em coordenar os movimentos do corpo se dá em decorrência do
aumento do trionucleotídeo CAG existente no cérebro. A expansão dessa substância
afeta a produção da proteína “ataxina 3”, causando um processo degenerativo
progressivo no sistema nervoso e, como consequência, o atrofiamento do cerebelo,
tronco cerebral, nervos periféricos, medula e núcleo da base cerebral.
O principal sintoma é a alteração da coordenação motora e do equilíbrio,
manifestando o paciente muita dificuldade para caminhar ou, até mesmo, segurar
objetos.

Sendo a síndrome de caráter degenerativo progressivo, o quadro agrava-se com o
passar do tempo, podendo ser observados outros sintomas, como:

  • Problema de deglutição
  •  Alteração na fala
  •  Visão dupla

Parkinsonismo (sintomas semelhantes aos da Doença de Parkinson)
Pessoas acometidas da Doença Machado-Joseph são propensas às infecções,
apresentam transtorno do sono, síndrome das pernas inquietas, como também
dificuldade para se sentar.

O diagóstico é feito por meio de exame de sangue (identifica o aumento anormal do
nucleotídeo) e de ressonância (comprova a atrofia do cérebro).
Não há cura para a doença, porém os sintomas podem ser amenizados com apoio de
fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicólogo, neurologista e outros profissionais.

O acompanhamento com fisioterapeuta auxilia no alívio dos sintomas, propiciando
autonomia para que o paciente possa realizar suas atividades diárias.

O objetivo do tratamento fisioterapêutico é auxiliar o paciente a superar as limitações
causadas pela doença, por meio de exercícios para preservar a amplitude articular,
orientar a utilização de muletas ou cadeira de rodas e promover a reabilitação da
deglutição.
As terapias ajudam a controlar a progressão da doença, oferecendo ao paciente mais
qualidade de vida.

Dor nos joelhos… a Osteopatia pode ajudar

Mesmo sendo indispensáveis para nossa locomoção, poucas pessoas dispensam cuidados especiais com os joelhos, levando muitas vezes a lesões desnecessárias. Sobrecarregar os joelhos, movimentos repetitivos ou traumas articulares são as principais causas de lesões nessa região.

Cuidados para prevenir lesões não devem ficar restritos apenas aos joelhos, mas, sim, a todo o aparelho locomotor. Muitas disfunções nos joelhos decorrem de alterações nos quadris ou nos pés, ocasionando, muitas vezes, rompimento nos ligamentos ou, até mesmo, nos meniscos.

  • A maior incidência de quadro de dor nos joelhos ocorre em virtude de:
  • Doenças, como por exemplo, artrite e artrose (normalmente, afetam pessoas com mais de 60 anos)
  • Obesidade (o sobrepeso sobrecarrega toda a estrutura óssea, articular, ligamentar e muscular do aparelho locomotor)
  • Acidentes e fatores externos (quedas, lesões durante a prática esportiva, casos de luxação, entorse)
  • Problemas nos meniscos e discos articulares (o enfraquecimento dessas áreas prejudica o processo de acúmulo ou eliminação de líquido, ocasionando dor, inchaço e inflamação)

A Osteopatia, sendo um conjunto de técnicas manuais, irá identificar as causas, analisar detalhadamente o grau e a intensidade da dor e tratar o problema com um protocolo terapêutico adaptado a cada caso de forma particular. Dessa forma, obtém-se o alívio da dor, restaura-se a função articular e previne-se a progressão da doença, proporcionando ao paciente melhor qualidade de vida.

PARALISIA FACIAL DE BELL PODE SER TRATADA COM OSTEOPATIA

A PARALISIA FACIAL DE BELL ou PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA impossibilita a pessoa de movimentar uma hemiface (metade da face) e é causada por uma inflamação do nervo facial provocada, normalmente, por uma infecção viral. O vírus ataca o nervo da face, deixando-o inflamado e inchado, o que resulta na sua compressão dentro dos ossos do crânio.Dessa forma, há uma diminuição na sua capacidade de transmitir impulsos nervosos.

Comumente, a doença afeta pessoas com a imunidade baixa por estarem se recuperando de infecções virais ou pacientes diabéticos.

Sendo o nervo acometido responsável pelos movimentos de expressão da face, os sintomas mais comuns são:

  • Rosto inclinado para um lado, o que resulta na dificuldade para sorrir.
  • Dificuldade para mastigar alimentos.
  • Dificuldade para fechar o olho do lado afetado.
  • Dificuldade para enrugar a testa, assobiar ou assoprar.
  • Dificuldade para falar.
  • Perda do paladar na parte anterior da língua.
  • Dor na orelha (ou atrás dela) do lado afetado.
  • Dormência no lado afetado.
  • Aumento da sensibilidade ao som de um dos ouvidos.
  • Dor de cabeça.

Assim que for confirmada pelo médico, o paciente deve iniciar um tratamento fisioterapêutico o mais precocemente possível. Como os músculos paralisados podem encolher ou diminuir, a OSTEOPATIA FACIAL fará uso de técnicas específicas para os músculos faciais se recuperarem rapidamente, em dias ou semanas, dependendo do caso. O tratamento é adaptado e personalizado às necessidades de cada paciente.

Se você foi acometido pela Paralisia de Bell, não perca tempo. Entre em contato conosco pelo telefone (48) 99999 2657 ou mande-nos uma mensagem.

DOENÇA DE PARKINSON: BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA

A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa, de caráter
progressivo que acomete o Sistema Nervoso Central (substância negra),
destruindo suas células. As células atingidas são, especificamente, as que
formam o sistema que propaga os sinais responsáveis pelos movimentos
do corpo.

Sendo uma doença progressiva e com muitos sintomas, necessita de um
tratamento que possibilite ao paciente a melhora no seu estado físico
geral para que ele possa realizar suas atividades rotineiras com mais
independência.

Os pacientes portadores dessa patologia podem apresentar alguns desses
sintomas: tremor ao repouso, rigidez, postura alterada, déficit de
equilíbrio e coordenação, alteração na marcha, bradicinesia (lentidão de
movimentos), tendência a depressão, déficit de atenção, constipação
intestinal, entre outros.

De que forma a Fisioterapia auxilia o portador de DP?

  • Retarda a progressão da doença.
  •  Aumenta a capacidade de marcha, equilíbrio e coordenação,
    auxiliando na prevenção de quedas.
  • Diminui as restrições funcionais oriundas da rigidez articular, da
    lentidão dos movimentos e deformações de postura.
  • Preserva ou amplia os movimentos, evitando, assim, retrações e
    deformidades.
  • Expande o funcionamento pulmonar, assim como a sua força física
    geral.
  • Fortalece a musculatura para a preservação da mobilidade.

Estimula o cognitivo.

A fisioterapia é um tratamento complementar que atua junto à equipe de
saúde, não descartando, portanto, o uso de medicamento indicado pelo
médico.

É importante o envolvimento de toda a família no tratamento do paciente
com DP, motivando-o a realizar as atividades em casa, já que intervalos
longos prejudicam o resultado do tratamento.